1. A Saga Harry Potter.

Os filmes do Harry Potter são sem dúvida os meus número um no que toca a filmes para assistir nesta altura do ano. Cada um deles é super envolvente e faz com que assistir aos mesmos se torne ainda mais acolhedor. Uma caneca de chá ou um cappuccino, umas bolachas ou um bolo caseiro e uma mantinha são o kit perfeito para assistir aos filmes da saga.

2. A Saga Piratas das Caraíbas.

Não me julguem, quem me conhece sabe o quão fã dos piratas eu sou. São filmes que são perfeitos para assistir a qualquer altura do ano, no entanto, gosto mais de ver principalmente na transição do Outono para o Inverno. Mais uma vez, utilizar o kit perfeito de outono e estamos prontos para ver o nosso capitão favorito.

3. The Longest Ride.

Não entendo ao certo a razão mas os filmes com um estilo country fazem-me lembrar o outono. Talvez pelas cores, pelas roupas e pelo ambiente em si. Esta minha escolha é um romance que me apaixonou logo da primeira vez que o vi. Acho que é um filme muito bem conseguido e toda a sua história é lindíssima. Não prometo que não caia uma lágrima.

4. Shrek.

Mais uma vez, não me perguntem porquê mas acho que a melhor altura do ano para ver os filmes do Shrek é no Outono. Talvez por ser a minha época do ano favorita, eu goste de assistir a todos os filmes que mais gosto. Acho que é sempre bom relembrar este género de filmes, principalmente aqueles que marcaram a minha infância.

5. Clássicos Disney.

E porque clássicos são sempre clássicos, estes não poderiam faltar aqui. Qualquer clássico da Disney é fantástico de se ver em qualquer altura do ano, no entanto, existem alguns mais outonais do que outros. Embora muitos dos clássicos Disney me chamem mais para ver no Inverno, outros fazem todo o sentido de assistir nesta altura do ano.

Mantinhas, chás e bolinhos prontos? Oupa oupa!!

Entrei. Depois de muitos receios e especulações consegui ingressar no curso que pretendia. Não sei se o sentimento que me possui neste momento é de felicidade ou o de medo. Talvez existam ambos em mim. Talvez seja o sentimento que existe em qualquer pessoa numa nova fase da sua vida.

Seguir um novo caminho e prosseguir os estudos foi algo que apenas realizei porque a minha mãe, de certa forma, me incentivou - e quase obrigou - a fazer. Se não fosse ela, admito que não tinha chegado onde cheguei hoje. Como é que eu, tão nova, tão ingénua, achei que seria o suficiente ter o décimo segundo ano. Achei que ir trabalhar aos 18 anos era o que eu queria para mim. Gostava de ter dado uma boa sapatada o meu antigo eu.

Durante estes dois anos, após ter terminado o meu décimo segundo ano, tive experiências únicas. No entanto, nunca senti que a licenciatura fosse algo que eu quisesse para mim. Sempre achei que chegaria apenas uma formação sobre uma área que gostasse e pronto, era isso. Tchhh, mas que ingénua Sandra Rafaela, que seria de ti agora se não tivesses saído da tua área de conforto.

Como já algumas pessoas devem saber, a área da produção dos eventos é sem dúvida aquilo que eu mais quero para o meu futuro. Numa limpeza às minhas velharias, encontrei todas as minhas credenciais de eventos que já fiz como voluntária e como estagiária e, bem... Lá escorreu uma pequena lágrima. É incrível trabalhar em algo que nos dá prazer e paixão em fazer porque estamos a criar algo com amor, somos felizes nisso. 

Agora que ingressei na faculdade - à séria - estou com um duplo sentimento. É uma mistura de 'preciso disto para saber mais sobre o que quero para o meu futuro' com 'será que consigo? não me sinto capaz'. Engraçado como uma simples cadeira de faculdade nos pode assombrar e fazer chegar a um nível de desespero surreal. Falo por mim. Nunca fui uma pessoa de números; muito menos números com letras pelo meio. E, neste momento, num curso que engloba a gestão, sinto-me um pouco de pés atados porque não sei o que me espera ao certo e o medo de falhar é gigantesco. Acho que já descobri qual é o bicho-papão que me assombra.

Apesar disto, tento mentalizar-me de que não sou a primeira a tentar, não sou a primeira a falhar nem a primeira a conseguir... Se será com falhas ou não, não sei. O importante é que me consiga focar nos meus objectivos e tente superar todos estes obstáculos para que no final diga que saí vitoriosa desta etapa da minha vida.

"Sonhos e planos só têm valor quando saem do papel". Nunca pude concordar tanto com esta frase como neste momento. Não adianta falar de sonhos e de imaginar o quão bom seria fazer isto e aquilo se não formos atrás disso. E não é ir atrás e na primeira tentativa falhada desistir. É ir com garra, de unhas e dentes e focar no essencial, os vossos sonhos e os vossos planos! Sei que já falei disto inúmeras vezes e quem me conhece sabe que posso falar horas e horas deste assunto mas, por favor, parem de imaginar e lutem por aquilo que querem. Tento manter os meus goals bem assentes na terra e alcançáveis mas também tento sonhar um pouco e ir atrás disso.  

Entrar na licenciatura sai, de todo, da minha zona de conforto. Não só porque exige muito de mim mas também porque, como já disse, tem aqueles números todos que me assombram. São essenciais para a minha futura carreira profissional que ambiciono, mas assombram, muito! 

Mas afinal, de que adianta viver se não levarmos com estes receios? Era bom demais ter tudo de mão beijada.
Só quem luta pelos seus sonhos é que sabe o quão gratificante é chegar ao final do dia com um sorriso no rosto por todo o esforço ter valido a pena.

Um dos temas que mais gosto de reflectir é sobre ser-se diferente. Coloco-me a mim mesma essa questão vezes sem conta: Mas afinal o que é ser diferente?
Quando era mais nova sempre tentei ser igual a todos os outros, com medos e receios de ser julgada porque até gostava de brincar às escondidas ou porque admirava um determinado filme. Com o passar dos tempos, não fui propriamente julgada pois chegámos a uma fase que todos temos noção de que nem toda a gente tem os mesmos gostos, mas, se gostasse deste ou daquele tipo de música as pessoas ficavam a olhar duas vezes para mim do género: tu és normal?
Penso que neste momento, com a minha idade, isso já não acontece, mas permitam-me fazer-vos reflectir sobre este assunto e digam-me, já foram julgados na vossa fase de criança ou adolescente porque gostavam de algo que os vossos colegas não gostavam?
O que é certo é que muitos de nós nos deixamos guiar pelos padrões da sociedade. As modas vêm e nós seguimos os seus passos sem ver que nos tornamos clones. Os mesmos gostos musicais, os mesmos filmes, os mesmos ténis, casacos e bolsas. Chega então uma fase em que tudo se torna tão igual e banal, que ver alguém diferente é uma catástrofe para algumas pessoas.

Neste momento é comum passarmos na rua - mais na cidade, nas vilas ainda não se vê tanto disso - e vermos alguém de cabelos rosa, verde ou azul. É comum encontrarmos raparigas e rapazes de mãos dadas super felizes. É normal que alguém tenha muitas tatuagens e piercings. À uns anos para cá, sei que ver isso era assustador, bizarro. Se alguém passasse por nós dessa forma, o mais certo era haver sempre alguém a dizer "parece um palhaço". Sei que ainda agora existem imensas pessoas incapazes de aceitar estas diferenças. Se alguém assim se cruzasse pelos meus avós acho que o mais provável era começarem a julgar e a dizer para não entrar na igreja.
Para mim, ser diferente é ser especial. Se formos felizes de mãos dadas com uma rapariga, que assim seja. Se eu gostar de me ver de cabelo verde, óptimo! Penso que cada um tem o direito de ser feliz do jeito que quiser. Se só temos esta oportunidade de ter uma vida fantástica e da forma como nós desejamos, porque não fazê-lo? Obviamente que se o teu sonho é trabalhar num determinado local mas não aceitam aquela tatuagem que tu queres tanto fazer, vais ter de optar por uma das decisões. Admito que ainda me faz um bocadinho de confusão em certos locais termos pessoas com muuuitas tatuagens e piercings a trabalhar, mas só em alguns sítios. Nos dias de hoje e daqui em diante, iremos ter cada vez mais liberdade para sermos da forma que queremos.

Como falava inicialmente, ser diferente não é algo de errado. Vamos imaginar um grupo de pessoas iguais, com os mesmos gostos musicais, forma de vestir idêntica e pensamentos comuns, vocês gostariam de encontrar aí a vossa cara metade? Ou, talvez, conhecer do acaso. Talvez uma pessoa que até está num banco de jardim a ler, calmamente, e nos seus headphones está a ouvir metal. Sei lá, existem tantas pessoas diferentes tão interessantes de se conhecer e tão especiais. Basta ser capaz de abrir bem os olhos e ver que, afinal, o mundo é bonito assim, sem cópias e com cores e pensamentos diferentes em cada canto.
É mágico pensar que podemos marcar a vida de alguém por sermos diferentes, porque somos especiais e porque ninguém, jamais, poderá ocupar o nosso lugar.

"Fotografia da minha autoria. Por favor, não utilizar sem autorização prévia."

Por motivos de moda e também de curiosidade, decidi dar uma oportunidade a uma série que já se encontrava na minha lista de afazeres à imenso tempo, sexo e a cidade.

O facto de esta ser uma série já com alguns anos, tendo sido lançada em 1998, fez-me querer imenso ver pelo facto de estar muito ligada à moda e o que eu tinha como principal objectivo no final de ver a série era comparar o que foi evoluindo com o passar dos anos até 2004. Além da moda, como já tinha visto os filmes e a série O Diário de Carrie Bradshaw, a minha vontade e curiosidade para ver uma das séries mais badaladas de todos os tempos cresceu cada vez mais. Que posso eu dizer? Gostei.

De uma forma muito resumida, a série centra-se em Carrie Bradshaw, uma colunista que escreve maioritariamente sobre homens e sexo, e as suas três amigas: Miranda, Charlotte e Samantha. As quatro têm personalidades muito diferentes, no entanto, cada uma tem um bocadinho da outra nela.

Sendo que a série nos conta a vida destas quatro mulheres, conta-nos também dos homens, sexo, idade e problemas pessoais de cada uma. 

Acho que a história, no geral, está muito bem conseguida. No entanto, tenho uns se-nãos a apontar, como sempre.

A Carrie até que consegue, por vezes, ter uma visão certa das coisas, mas ela tem certas atitudes que irritaram imenso. Para mim, ela seria muito mais feliz com outra pessoa que conheceu do que com o Mr. Big. Tudo bem que o Mr. Big tem aquela marca e tal mas é demasiado velho para ela, tanto queria estar com ela como já lhe era indiferente, e, vamos ser sinceros, o Aidan era um anjo!

Depois são as atitudes dela de criança e pensamentos completamente absurdos. Demasiado histérica com coisas minimalistas, diz às amigas para não fazer isto e aquilo mas vai logo a seguir cometer esses erros. Digamos que existe um conjunto de pontos que, se fossem diferentes, fariam da Carrie uma pessoa mais amada. Além disso ela não tinha controle nenhum sobre o dinheiro dela. Quem é que, sendo uma simples colunista, consegue ter dinheiro para comprar sapatos, bolsas e roupas do mais caro que existe, mas não tem juízo para guardar algum para pagar a renda do apartamento, por exemplo.

Apesar de tudo, a Carrie será sempre a Carrie. A louca dos sapatos que me faz apaixonar pela moda cada vez mais. Faz-me reflectir sobre as amizades e se realmente eu teria um grupo de amigas como o dela, onde estão lá umas para as outras não importa o que possa acontecer. Faz-me pensar sobre o amor e o que ele nos trás, zangas, comparações, felicidade, defeitos da mulher, o que os homens são capazes de fazer por nós entre uma infinidade de assuntos que podemos reflectir enquanto vemos cada episódio. Sem dúvida que aconselho a todas as mulheres - principalmente - a verem esta série, se não se apaixonarem pela Carrie ou pelos homens, apaixonam-se pelos sapatos. Vão por mim.

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